“Cioran: da Solidão” – Ana Maria HADDAD BAPTISTA

“Cioran é um dos poucos filósofos que consegue atravessar, com tranquilidade, o sentido mais profundo da vida. Para ele fama e ser conhecido, contrariamente à maioria do que pensam as pessoas, é uma verdadeira desgraça. Ele nunca esconde tais posições. […] é atualíssimo e mais do que isso: uma leitura obrigatória para quem busca um sentido existencial mais amplo. Que pudesse intensificar caminhos de solidariedade e amenizar nossa condição tão humana de solidão. Tanto a individual como a cósmica.”

ANALE SERIA DREPT, Vol. XIX, Timişoara, 2020, p. 35-43.

Abstract: Romanian philosopher Cioran (1911-1995) stands out, in particular, for a singular set of works, in the most expressive sense of meaning, for seeking a philosophy that really arouses escape lines. Those lines in which possible horizons unfold so that the boredom of existence, in its frequent insistence, dissolves. Even for a moment. Unfolded or not. In other words: a philosophy that is not stuck in the reproduction of previous philosophies. The originality of his thoughts stems from his positions in search of essential truths, which, as a rule, frighten human lapses. Even those considered the most lucid.
Graciliano Ramos (1892-1953), Brazilian writer, novelist, memorialist and essayist, is a well-known author in Brazil. Few works, unfortunately, are known outside Brazil. His best-known work is Vidas Secas. An author who stands out for firm convictions. He never sold himself to political parties or to values he thought were unworthy. A strict man. He was imprisoned for almost a year, during the government of Getúlio Vargas, without a formal, clear and explicit accusation. Each book by Graciliano Ramos has a different perspective. One of Graciliano’s fundamental points was the search for human interiority and the mysterious mechanisms that govern subjectivity.
Keywords: Beckett, Cioran, philosophy, solitude

Ana Maria HADDAD BAPTISTA é graduada em Letras. Mestrado e doutorado em Comunicação e Semiótica (PUC/SP). Pós doutoramento em História da Ciência pela Universidade de Lisboa e PUC/SP onde se aposentou. Possui dezenas de livros publicados no Brasil e no exterior. Atualmente, entre outras atividades, é pesquisadora e professora da Universidade Nove de Julho de São Paulo. Colunista mensal das revistas impressas Filosofia, Ciência &Vida e Língua Portuguesa e Literatura.
Ana Maria HADDAD BAPTISTA has a degree in Letters. Master and PhD in Communication and Semiotics (PUC / SP). Post doctorate in History of Science from the University of Lisbon and PUC / SP where he retired. He has dozens of books published in Brazil and abroad. Currently, among other activities, she is a researcher and professor at the Universidade Nove de Julho in São Paulo. Monthly columnist for the print magazines Philosophy, Science & Life and Portuguese Language and Literature. professoraanahb@gmail.com


O que é solidão?

Solidão é vertigem abismal diante de um infinito labiríntico. “O sentir-se abandonado, a estética da solidão, a qual, combinada com a da altura, cria uma síntese prodigiosa”.[1]

Afinal, o que é a solidão? Um estado, quando consciente, de um vazio que não se preenche com nada. Sensação de abandono. Sentir-se só e abandonado num universo vasto e sem uma compreensão maior. A solidão agudiza a existência no que ela tem de mais irracional. Esvazia sonhos e projeções futuras. A solidão dilacera a alma. Tritura o coração e nos coloca, na maioria das vezes, nos cumes do desespero.

Solidão é o olhar de um cavalo. Aquele olhar vazio. No nada. Imerso em sua memória ancestral em que foi cúmplice, ativo, de guerras, lutas. E, também, em diversos momentos, amigo inseparável de um ser humano miseravelmente solitário. Solidão é o encontro cruel, sem atenuantes, com o significado de uma existência sem objetivos. Solidão é a dimensão de interioridade em que as pulsações mais íntimas são afogadas em rios cujas margens são descoloridas. Margens sem adornos. Sombrias. Inabitáveis. Inóspitas. Margens de barro melancolicamente melados.

Solidão…um estado de alma irrespirável que se afoga por mares de angústias mais profundas. Um estado em que nos indica o quanto a construção de uma individualidade, tão necessária, é dolorida. Um verdadeiro exercício de interioridade. Nas palavras de Lúcio Cardoso: “É inacreditável o extraordinário número de formas de sofrimento que criamos para nós mesmos. Jamais poderia imaginar, em situação alguma, que existisse uma solidão idêntica a esta. Não é como a sensação de um vazio exterior, uma ausência no mundo que no cerca, e que assim nos transmite a sensação de nosso isolamento – é antes o vivo sentimento de que nos subtraíram uma parte vital do ser mais íntimo, que dentro de nós há uma camada absurda, um vácuo que nada mais conseguirá completar”.[2]

A solidão é condição humana, por lembrarmos de Octavio Paz. Existencial. Provoca um vácuo e um vazio preenchido somente por assombros que acenam e se debatem na interioridade de uma existência que se apresenta mais finita do que se pode suportar em alguns momentos. Um exílio de nós mesmos. Uma consciência agudíssima da incomunicabilidade do presente. Um presente que jamais se fixa. “Nascer e morrer são experiências de solidão. Nós nascemos sozinhos e morremos sozinhos. Nada é tão grave quanto esse primeiro mergulho na solidão que é nascer, com exceção dessa outra queda no desconhecido que é morrer”.[3]

Cioran é amplamente conhecido, como se sabe, por ser um grande pessimista. Mas Emil Cioran vai muito além de um pessimismo. Cioran vai em busca de uma verdade que escapa, na maioria das vezes, à humanidade. Mesmo aos considerados grandes pensadores. Enfim, a possibilidade da verdade para Cioran está em primeiro lugar. O grande problema de todos os tempos é que a verdade é dolorida. Diz, muitas vezes, aquilo que repudiamos por ir contra nossas expectativas, anseios, projeções e sonhos. Conforme nos diz Ciprian Vălcan: “De agora em diante, o homem é um ser condenado à felicidade, o homem é um mamífero eminentemente extático. Se os corpos precisam ser amestrados para chegar ao êxtase, para sentir todos os matizes da voluptuosidade prescritos pelos novos docteurs ès vie , o espírito não recebe quase nenhuma menção, provavelmente por considerar-se que não precisamos mais de semelhante hipótese”.[4]

Segundo Cioran[5] existem duas formas de sentir a solidão. Ou seja, sentir-se sozinho no mundo e também sentir a solidão do mundo. Quando nos sentimos sozinhos, eis que vivemos num verdadeiro drama exclusivamente individual. E a sensação de abandono se processa até mesmo na dimensão de um esplendor natural. Nessa medida, somente as inquietudes de nossa subjetividade nos interessam. “Sentir-se atirado e suspenso no mundo, incapaz de se adaptar a ele, consumido em si próprio, destruído por suas próprias debilidades ou exaltações, atormentado por suas próprias insuficiências – sem considerar os aspectos exteriores do mundo, que podem ser brilhantes ou sombrios – e permanecer no mesmo drama interior, eis o que significa a solidão individual”.[6] Eis a solidão em sua dimensão irreparável. Não importa o que esteja acontecendo ao nosso redor. A solidão individual que é condição humana nos atravessa. Dilacera a alma. Na verdade, nos momentos em que ela nos atravessa, tudo parece sem solução. Um estado incompreensível. Um estado lastimável. Um abismo sem promessas de altitudes. A solidão individual não permite compartilhamento. Ela é essencialmente incomunicável. Incomensurável. Temos que admitir que a solidão individual, por esta razão Cioran diz “suspenso no mundo”, é uma suspensão de temporalidade. Sim. O tempo fica fora dos gonzos. Um relógio sem ponteiros. Sem promessas de eternidade ou da possibilidade de uma extensão de instantes. Vazio absoluto. Vácuo. Marco Lucchesi: “Estou só. Completamente só. Esperei tanto, mas tenho medo. Como se minha vida fosse uma sucessão de erros. Como se todas as decisões não passassem de um cálculo impreciso, de um entusiasmo exacerbado, em que guardo apenas a certeza de estar na iminência de outro erro. Temo que algo mau sobrepaire. E me desespero. Planejo desertos para me perder nas lonjuras de mim. Jamais evitei os labirintos, porque talvez, ao percorrê-los, compreenda minha desordem, e deles espero uma força de vida, que não me falta, mas que às vezes, parece abandonar-me frente ao desconhecido”.[7]

A solidão individual desconhece fronteiras visto que em sua suspensão temporal, em todos os sentidos, nos perdemos em nossos próprios labirintos e não conseguimos avistar nem um fio de luz que possa nos conduzir a algum lugar. Não existe, nesses momentos, nada que aponte uma saída de tal estado. Suspensão em estado puro. Onde estou? Para onde vou? Cegueira sem a ideia de um retorno. Por onde andariam as estrelas? Somem- se vestígios de lucidez. Abandono. Abandono.

De acordo com Cioran existiria também a solidão cósmica. Ela não  é predominantemente subjetiva. Opera em outro nível. Uma sensação de indiferença total em relação a tudo o que nos cerca. Sensação de que o mundo é glacial e sem graça. Não haveria, desta forma, esplendores ou encantamentos num mundo em que percebemos a solidão cósmica. Nas palavras de Marco Lucchesi:

A superfície do não[8]

Corre na superfície
das águas
a impermanência

e volta solitária
ao coração dos deuses

corre na superfície
e no abismo das coisas
a semear as formas
de um tempo inacabado

corre pelos céus
vales e montanhas
a vasculhar ruínas de horizontes
nas tardes abrasadas onde queimam
arroios e correntes que não seguem para o mar
(…)
um destino antes de ser
uma enteléquia de sombras
a perscrutar
a solidão dessas montanhas
(…)
a forma
impressentida

de um caminho
de um semblante

que afinal tudo é quase
na obscura metamorfose dos deuses

A grande indagação de Cioran

“Quem é mais infeliz: os que sentem a solidão dentro de si, ou os que a sentem do lado de fora? Impossível responder. Ademais, para que me atormentar com uma hierarquia da solidão? Estar sozinho, do jeito que for, não é suficiente?”[9]

Nessa medida, Cioran, em grande parte, esclarece questões importantes em relação à solidão. Muitas pessoas associam, de forma confusa, a solidão à ausência de pessoas ao seu lado. Ou, simplesmente, por estarem sem companhia. Não. A solidão acontece quando menos se espera. Pode-se estar rodeado de um monte de pessoas. Pode-se estar numa festa. E de repente podemos ser atravessados por uma solidão, nas palavras de Cioran, individual.

Em muitos momentos, quer em entrevistas, quer em seus livros, Cioran fala das razões pelas quais escreve e não omite que escreve para sobreviver. Para ele escrever é expulsar aquilo que tem por dentro. Para ele escrever é uma forma, na verdade, de controlar a solidão. Para ele a escritura possui o poder de aliviá-lo de sua condição de se sentir imerso num isolamento total que continuamente experimenta.

Cioran é essencialmente um ser solitário. Mas que faz questão de construir a solidão. Tão necessária e que talvez nunca tenha se tornado tão imprescindível como nos dias de hoje. Em suas palavras: “Quando estamos melancólicos não sentimos que nossa alma se abre para apelos vagos? E não são esses apelos presságios de inquietudes agradáveis? E não se desprende de nossa decomposição um suave aroma? (…) E durante esse sortilégio de agradável decomposição da melancolia não nos encantam solidões sonoras, nascidas do infinito, que se insinuam por toda parte, chocam-se com as coisas e logo retornam sob a forma de feixes sonoros, em um insensível refluxo para o infinito do qual partiram, para o silêncio do qual precede o ser? Quantas vozes têm as solidões para que possam continuar falando os que têm tantas coisas a dizer?”[10] Brilhante e lúcida inquietação de Cioran!

“Quantas vozes têm as solidões?” A voz de Beckett!

Para Cioran, ao atravessarmos sua literatura, é possível ouvir vozes de diversas solidões. Uma das principais é a voz que ele apresenta de Beckett! Cioran era muito pouco inclinado à admiração por ela mesma. A admiração vazia que somente busca um reconhecimento narcísico do elogiado. A capacidade de admiração requer, acima de tudo, um despojamento interno para poucos. Somente para seres corajosos. Em suas palavras: “Para compreender este homem apartado que é Beckett seria preciso nos determos na expressão ‘manter-se à parte’, divisa tácita de cada um de seus momentos, no que ela pressupõe de solidão e de obstinação subterrânea, na essência de um ser afastado que prossegue um trabalho implacável e sem fim”.[11] Cioran enfatiza que todo escritor de verdade é aquele que dá amplidão à existência ao conseguir miná-la. E com isso percebemos, ao ler Cioran, o quanto ele diz de si mesmo. Uma das vozes de solidão do filósofo romeno é ampliada pela voz de Beckett que por sua vez jamais a estrangulou! Basta lermos o ensaio, escrito por ele,  sobre  a questão do amor e ciúme em Proust. Ao ler Beckett[12] quanto aprendemos com ele em questões, sobretudo, existenciais! A sua leitura de Proust é intensamente esclarecedora no que se refere ao amor. Quantas verdades ele nos diz. E, sobretudo, temos uma aproximação muito grande do que realmente seja a solidão. A incrível sensação de jamais alcançar a nós mesmos.

Novamente nas palavras de Cioran: “Ele [Beckett] não vive no tempo, mas paralelamente ao tempo. É por isso que nunca tive a ideia de lhe perguntar o que pensava desse ou daquele acontecimento. É uma dessas pessoas que fazem pensar que a história é uma dimensão de que o homem poderia prescindir”.[13]

Quando indagado, em uma entrevista,[14] a respeito do tédio, Cioran, novamente, menciona importantes questões a respeito da solidão: “A experiência do tédio, não do vulgar, por falta de companhia, mas o absoluto, é muito importante. Quando alguém se sente abandonado pelos amigos, não é nada. O tédio em si advém sem motivo, sem causas externas. Com ele vem a sensação de tempo vazio, algo assim como a vacuidade, coisa que conheço desde sempre”.

Prossegue:[15] “Posso recordar muito bem da primeira vez, quando tinha cinco anos. Vivia, então, na Romênia, com toda minha família. Então, tive de repente a consciência clara do que era o aborrecimento, o tédio. Foi por volta das três da tarde, quando fui tomado pela sensação do nada, da absoluta carência de substância. Foi como se, de súbito, tudo tivesse desaparecido, tudo mergulhasse na nulidade e fosse o começo de minha reflexão filosófica. Esse estado intenso de solidão me afetou de maneira tão profunda que me perguntei o que significava realmente. Não poder defender-se, nem poder se livrar dele com a reflexão, assim como o pressentimento de que voltaria outras vezes, me  desconcertou  tanto  que o aceitei como ponto de orientação. No auge do tédio se experimenta o sentido do Nada, e neste sentido não se trata de uma situação deprimente, já que para uma pessoa não crente representa a possibilidade de experimentar o absoluto, algo como o instante derradeiro”.

As palavras de Cioran dão uma certa medida da  intensidade de  sua solidão. Na verdade, Cioran propõe em seus livros e diversos registros o quanto o ser humano deveria conhecer a si  mesmo.  Imersão na possível profundidade de nosso interior para, posteriormente, buscar  na solidão cósmica, aludida por ele mesmo, a compreensão de um universo mais vasto. Desafiar as fronteiras do denominado conhecimento com suas barreiras metodológicas. Para ele o sentido da vida não deveria se fechar em portas vigiadas pela cegueira de uma racionalidade que se pretende uma voz única e universal. Compreender o mundo em sua totalidade e a solidão correspondente a ele deveria ser uma prioridade existencial. Uma das razões pelas quais Cioran admira tanto Borges. O escritor argentino, sob sua perspectiva, consegue atravessar universos objetivos e subjetivos de forma ampla. Para Borges, de acordo com Cioran, não há impedimentos. Borges consegue falar de todos os assuntos. Em especial, conforme se sabe, a respeito  dos  incríveis paradoxos que envolvem o tempo. Nessa perspectiva, Borges atravessa a física, a filosofia e tantos outros saberes.

Da impossibilidade de conclusões

Cioran é um dos poucos filósofos que consegue atravessar, com tranquilidade, o sentido mais profundo da vida. Para ele fama e ser conhecido, contrariamente à maioria do que pensam as pessoas, é uma verdadeira desgraça. Ele nunca esconde tais posições. Cioran é  o  exemplo concreto de quem dialoga de maneira permanente com sua solidão. E ao fazer isso faz com que seus  leitores  reflitam, de  forma mais intensa, a respeito de suas próprias solidões. Ciprian Vălcan declara que o ideal de Cioran, inabalável, é o de ser uma espécie de  ‘fraude sentimental’. Em que sentido? No sentido de que o sucesso de um fraudador é graças à sua capacidade de mostrar ao mundo uma densidade mais espessa do que prova nossa experiência cotidiana.

Cioran é atualíssimo e mais do que isso: uma leitura obrigatória para quem busca um sentido existencial mais amplo. Que pudesse intensificar caminhos de solidariedade e amenizar nossa condição tão humana de solidão. Tanto a individual como a cósmica.

Bibliografia

CARDOSO, Lúcio. Diários. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.
CIORAN, Emil. Nos cumes do desespero. Tradução de Fernando Klabin. São Paulo: Hedra, 2011.
_____________. Exercícios de admiração. Tradução de José Thomaz Brum. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
_____________. O livro das ilusões. Tradução de José Thomaz Brum. Rio de Janeiro: Rocco, 2014.
LUCCHESI, Marco. Os olhos do deserto. Rio de Janeiro: Record, 2000.
________________. Concerto a quatro vozes. Rio de Janeiro: Record, 2000.
VĂLCAN, Ciprian. A filosofia ao alcance dos centauros, Revista Brasileira, fase VIII, outubro/novembro 2014, ano III, no.81.
_______________. Socrate și portăreasa. Bucareste: EIKON, 2019.
PAZ, Octavio. O labirinto da Solidão. Tradução de Ari Roitman e Paulina Wacht. São Paulo: Cosacnaify, 2014.


NOTAS DE RODAPÉ

[1] Marco Lucchesi. Os olhos do deserto. Rio de Janeiro: Record, 2000. p. 85.
[2] Lúcio Cardoso, Diários. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012. p. 216.
[3] Octavio Paz, O labirinto da Solidão. Tradução de Ari Roitman e Paulina Wacht. São Paulo: Cosacnaify, 2014. p. 190.
[4] Ciprian Vălcan, A Filosofia ao alcance dos centauros, Revista Brasileira, fase VIII, outubro/novembro 2014, ano III, no. 81, p.91-104.
[5] Emil Cioran, Nos cumes do desespero. Tradução de Fernando Klabin. São Paulo: Hedra, 2011. p. 63.
[6] Idem, p. 64.
[7] Marco Lucchesi, Os Olhos do Deserto, p. 127.
[8] Marco Lucchesi, Concerto a quatro vozes. Rio de Janeiro: Record, 2006. p.p. 112-113- 114.
[9] Cioran, Nos cumes do desespero, p. 64.
[10] Cioran, O Livro das Ilusões. Tradução de José Thomaz Brum. Rio de Janeiro: Rocco, 2014. p. 53-54.
[11] Cioran, Exercícios de Admiração. Tradução de José Thomaz Brum. Rio de Janeiro: Rocco, 2011. p. 86.
[12] Samuel Beckett, Proust. Nova Iorque. Grove Press. [s.d].
[13] Exercícios de Admiração, p. 87.
[14] Portal E.M. Cioran/ Brasil/ Entrevista: emcioranbr.org .
[15] Idem.

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