“A Ficção Cética” – Gustavo BERNARDO

Annablume, 2004

Dubito ergo sum, vel quod item est, cogito ergo sum, disse René Descartes, mostrando que pensar é a mesma coisa que duvidar. O ensaio A ficção cética parte dessa sentença para discutir a presença do ceticismo na literatura, entendendo-o constitutivo e essencial. A discussão interessa àqueles que estudam Literatura, Filosofia, História e Comunicação, mas também a todas as pessoas que têm sérias dúvidas sobre o mundo e procuram proteger essas dúvidas. Cabe à ficção proteger a dúvida, levantando a suspeita sobre a realidade ao mesmo tempo em que, paradoxalmente, intensifica a vida.

É dessa proteção que trata o livro de Gustavo Bernardo, relacionando, por exemplo, Philip K. Dick a Carl Sagan, Shakespeare a Michel de Montaigne e Sófocles a Pirro. Tais diálogos o convencem da necessidade antropológica da ficção e da necessidade moral do ceticismo.

Sumário:

  1. Capítulo 1 Espelho
  2. Capítulo 2 Céticos e dogmáticos
  3. Capítulo 3 Paradoxo e ironia
  4. Capítulo 4 Ciência e distopia
  5. Capítulo 5 Dubito ergo sum
  6. Capítulo 6 Ser e não ser
  7. Capítulo 7 Maravilha e hamaritía
  8. Capítulo 8 Estóicos e céticos
  9. Capítulo 9 Luto
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