“A história das histórias, da caverna ao metaverso” – Tadeu JUNGLE

Desde as pinturas rupestres até os vídeos em redes sociais, a humanidade conta histórias. As tecnologias foram transformando o nosso jeito de contar histórias ao longo do tempo e as histórias sempre nos ajudaram a compreender a realidade em transformação. Hoje somos não só consumidores, mas também produtores de conteúdo.

Nunca tivemos tanta tecnologia para contar histórias. E, diante de tamanho arsenal, nunca a guerra de narrativas, para explicar o mundo, foi tão acirrada. A tecnologia transformou as ficções de futuro, utópico ou distópico, em presente. A partir de agora, que histórias iremos contar? Com que mundo iremos sonhar? Diante de uma tecnologia que cria mundos paralelos, em qual dos mundos vamos existir?


Tadeu da Fonseca Junges, conhecido pelo nome artístico Tadeu Jungle (São Paulo, 25 de março de 1956), é um artista multimídia e atua como videasta, fotógrafo, poeta, roteirista e diretor de cinema, TV e Realidade Virtual. Formou-se em Comunicação Social pela Escola de Comunicação e Artes da USP em 1980. No ano seguinte ganha bolsa da CAPES e vai estudar na San Francisco State University, Califórnia.

No começo da década de 80 torna-se um dos líderes no movimento de videoarte que surge no Brasil e investe em programas de televisão inovadores em emissoras como a TV Gazeta (TV Mix) e a TV Cultura (Fábrica do Som). Mais adiante o artista também atua no meio publicitário, consolidando-se como diretor de filmes e depois como diretor de cinema. Desde 2001 atua como fotógrafo realizando diversas exposições individuais e mantendo um dos projetos mais longevos na internet, o Foto de Segunda.[1]

Em 2011 estréia seu primeiro longa-metragem de ficção, Amanhã Nunca Mais com Lázaro Ramos e o filme documentário Evoé, Retrato de um Antropófago, sobre o dramaturgo Zé Celso Martinez Correa. Em 2014 é lançado o livro Videofotopoesia, reunindo trabalhos dos seus 30 anos de carreira artística. Dirige o primeiro documentário brasileiro em Realidade Virtual intitulado Rio de Lama, sobre a tragédia de Mariana, MG (vencedor de prêmio na ONU) e o primeiro filme em Realidade Virtual feito com os índios do Xingu: FOGO NA FLORESTA. Em 2018 lançou a produtora de Realidade Virtual e Aumentada. Lançou o seu terceiro documentário em VR: OCUPAÇÃO MAUÁ, na 42ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. O filme retrata a incrível comunidade dos sem-teto no centro paulistano.

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