Bolsonaro e o genocídio Yanomami | Portal E.M. Cioran News

O secretário de saúde indígena Weibe Tapeba comparou nesta segunda-feira (23) os trabalhos de resgate de Yanomami doentes em Roraima a “uma operação de guerra”. Ele integrou uma comitiva do governo federal que foi à Boa Vista dois dias antes, após o Ministério da Saúde decretar emergência na terra indígena.

O Durma com Essa fala dos relatos de fome e devastação no território, que sofre com a invasão de garimpeiros, num processo intensificado na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. O programa tem também as participações de Mariana Vick falando sobre o papel de florestas não destinadas no desmatamento da Amazônia e de Marcelo Montanini comentando os movimentos diplomáticos de Lula com relação à Argentina e à Venezuela.

Informações do colunista do UOL Jamil Chade: A situação de crise humanitária do povo yanomami será levada ao Tribunal Penal Internacional. O UOL obteve a confirmação de que as informações começam a ser preparadas para o envio para a corte em Haia, num processo que pode ainda levar algumas semanas para ser completado e que tem como foco o ex-presidente Jair Bolsonaro. No UOL News, a professora de Direito Eloísa Machado fala sobre o assunto.

Reportagem do colunista Carlos Madeiro mostra que, dois dias após os ataques nas redes sociais da Força Aérea Brasileira, uma postagem no Twitter do Exército anunciando apoio às operações de socorro aos yanomamis, em Roraima, rendeu uma enxurrada de protestos e ironias de bolsonaristas radicais, que esperavam um golpe militar no país.

“Bolsonaro já lamentou que o Brasil não dizimou os indígenas”
Globo, 16/03/2022
Presidente foi condecorado nesta quarta (16) com medalha do mérito indigenista; em 1998, quando era deputado federal, ele homenageou a Cavalaria Americana por matar indígenas e não ter mais “esse problema em seu país”… [+]


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