A maioria dos homens vive com espontaneidade uma vida fictícia e alheia. A maioria da gente é outra gente, disse Oscar Wilde, e disse bem. Uns gastam a vida na busca de qualquer coisa que não querem; outros empregam-se na busca do que querem e lhes não serve; outros ainda se perdem (...) Mas a… Continue lendo “A vida fictícia e alheia da maioria dos homens” – Fernando PESSOA
Categoria: Portugal 🇵🇹
“Canto a Leopardi” – Fernando PESSOA
Ah, mas da voz exâmine pranteiaO coração aflito respondendo:«Se é falsa a ideia, quem me deu a ideia?Se não há nem bondade nem justiçaPorque é que anseia o coração na liçaOs seus inúteis mitos defendendo? Se é falso crer num deus ou num destinoQue saiba o que é o coração humano,Porque há o humano coração… Continue lendo “Canto a Leopardi” – Fernando PESSOA
“Cenotáfio” – Fernando PESSOA
Nem viúva nem filho lhe pôs na boca o óbolo, com que pagasse a Caronte. São velados para nós os olhos com que transpôs a Estige e viu nove vezes reflectido nas águas ínferas o rosto que não conhecemos. Não tem nome entre nós a sombra agora errante nas margens dos rios soturnos; o seu… Continue lendo “Cenotáfio” – Fernando PESSOA
“A Fenomenologia do Tédio no Livro do Desassossego: de Martin Heidegger a Fernando Pessoa” – Gabriela Sofia MARTINS PÓ
Tese apresentada à Universidade de Évora para obtenção do Grau de Doutor em Filosofia, abril de 2015 RESUMO: O tema desta dissertação é o fenómeno do tédio e a perspetiva que adotamos é a fenomenologia existencial. Pretendemos investigar como é que a fenomenologia do tédio em Heidegger pode ajudar a compreender a fenomenologia do tédio… Continue lendo “A Fenomenologia do Tédio no Livro do Desassossego: de Martin Heidegger a Fernando Pessoa” – Gabriela Sofia MARTINS PÓ
Fernando Pessoa and the Terrible Paradox of Self-Awareness | Pursuit of Wonder
https://www.youtube.com/watch?v=6qU1sDBU9Cs In this video, we explore a mysterious yet beautiful work of literature produced by one of the most interesting writers of the twentieth century: The Book of Disquiet by Fernando Pessoa. The story of the book itself is perhaps as unsettling as its contents. RELATED CONTENT:
“Agora que nada mais importa” – Golgona ANGHEL
Golgona Anghel é licenciada (2003) em Estudos Portugueses e Espanhóis na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e doutorada (2009) em Literatura Portuguesa Contemporânea na mesma universidade. Atualmente, é bolseira da Fundação para a Ciência e Tecnologia e desenvolve um projeto de pós-doutoramento sobre cinema e literatura, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas… Continue lendo “Agora que nada mais importa” – Golgona ANGHEL
“Português X Romeno: semelhanças e diferenças” – Ermil DIACONESCU
🇵🇹 Neste vídeo convido o coach de línguas Ermil Diaconescu para compararmos as características do Português e do Romeno. https://www.youtube.com/watch?v=dokL0U7fIPI CONTEÚDO RELACIONADO:
Resenha: “A religião gnóstica” de Hans Jonas (primeira edição portuguesa) – Rodrigo MENEZES
Surge pela primeira vez em língua portuguesa, publicado pela editora da Universidade de Lisboa, com tradução de Ana Maria Pereirinha, o seminal livro de Hans Jonas sobre gnosticismo, fruto do seu doutorado orientado por Martin Heidegger, no qual Jonas se propunha a fazer uma leitura existencialista da heresia gnóstica e, inversamente, uma leitura gnóstica do… Continue lendo Resenha: “A religião gnóstica” de Hans Jonas (primeira edição portuguesa) – Rodrigo MENEZES
“A certeza: sintoma de ignorância ou de loucura” – Fernando PESSOA
A certeza — isto é, a confiança no carácter objectivo das nossas percepções, e na conformidade das nossas ideias com a «realidade» ou a «verdade» — é um sintoma de ignorância ou de loucura. O homem mentalmente são não está certo de nada, isto é, vive numa incerteza mental constante; quer dizer, numa instabilidade mental… Continue lendo “A certeza: sintoma de ignorância ou de loucura” – Fernando PESSOA
“Um poeta impulsionado pela filosofia” – Fernando PESSOA
Eu era um poeta impulsionado pela filosofia, não um filósofo dotado de faculdades poéticas. Adorava admirar a beleza das coisas, descortinar no imperceptível, através do que é diminuto, a alma poética do universo. A poesia da terra nunca morre. É possível dizermos que as eras transactas foram mais poéticas, mas podemos dizer (...) Há poesia… Continue lendo “Um poeta impulsionado pela filosofia” – Fernando PESSOA
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