A diferença entre os regimes é menos importante do que parece; vocês estão sós forçados, nós o estamos sem nenhuma pressão. É tão grande a distância entre o inferno e um paraíso desolador? Todas as sociedades são más; mas há graus, reconheço, e se escolho esta, é porque sei distinguir entre as nuanças do pior.Cioran,… Continue lendo Cioran e as “nuanças do pior” entre o inferno e um “paraíso desolador” (carta a um amigo longínquo)
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“Carta ao amor local” (Henrique Azevedo)
LAMPEJO, nº 5 - 05/2014 Resumo: Carta endereçada a Cioran acerca do amor e das dores de se viver em Fortaleza. Tal projeto vem da ideia de mostrar que é possível pensar a cidade que vivemos, usando como inspiração um autor de visão de mundo profunda. Assim, esta Carta ao amor local se inspira em… Continue lendo “Carta ao amor local” (Henrique Azevedo)
Sobre uma civilização aplastada (E.M. Cioran)
A liberdade, eu dizia, exige o vazio para manifestar-se; o exige e sucumbe a ele. A condição que a determina é a mesma que a anula. Ela carece de bases: quanto mais completa for, mais vacilará, pois tudo a ameaça, até o princípio do qual emana. O homem é tão pouco feito para suportar a… Continue lendo Sobre uma civilização aplastada (E.M. Cioran)
“Carta a um amigo longínquo” (E.M. Cioran)
MAIS FELIZ do que eu, você se resignou a nosso pó natal; além disso, tem a faculdade de suportar todos os regimes, mesmo os mais rígidos. E não é que você não tenha a nostalgia da fantasia e da desordem, mas não conheço espírito mais refratário que o seu às superstições da “democracia”. Houve uma… Continue lendo “Carta a um amigo longínquo” (E.M. Cioran)