“O segundo Cioran e a campanha abolicionista da alma” – Rodrigo MENEZES

Uma das diferenças mais marcantes no pensamento de Cioran na passagem dos escritos romenos aos franceses, após a Segunda Guerra, é a reação crítica, em nome da lucidez do espírito, às ilusões das quais outrora fizera a apologia (ver O Livro das ilusões). "Ilusão" se refere, antes de tudo, e fundamentalmente, à ilusão de profundidade,… Continue lendo “O segundo Cioran e a campanha abolicionista da alma” – Rodrigo MENEZES

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O gosto das Ilusões e o gosto da Décadence: Cioran e a lucidez da decepção – Rodrigo MENEZES

Segundo Giovanni Rotiroti, a desilusão de Cioran em relação às suas crenças e esperanças utópicas de outrora começam a despontar antes mesmo do Breviário, em De la France, escrito ainda em romeno (Despre Franţa), na Paris de início da década de 1940, ocupada pelas forças alemãs. Muitas ideias do Précis de décomposition encontram-se enunciadas em… Continue lendo O gosto das Ilusões e o gosto da Décadence: Cioran e a lucidez da decepção – Rodrigo MENEZES

Santidade & Ceticismo: Modelos de Antinatureza, Duas Impossibilidades

Ser mais inutilizável que um santo…Silogismos da amargura O cético, para o grande desespero do demônio, é o homem inutilizável por excelência.La Chute dans le temps Uma boa maneira de entender o que muda no modo de pensar de Cioran, na transição entre a juventude nacionalista e a maturidade exilada, entre seus livros romenos e… Continue lendo Santidade & Ceticismo: Modelos de Antinatureza, Duas Impossibilidades

“Civilização e Frivolidade” – CIORAN

Como suportaríamos a massa e a profundidade gasta das obras e das obras-primas, se espíritos impertinentes e deliciosos não houvessem acrescentado à sua trama as franjas de um desprezo sutil e de ironias espontâneas? E como poderíamos suportar os códigos, os costumes, os parágrafos do coração que a inércia e a conveniência superpuseram aos vícios… Continue lendo “Civilização e Frivolidade” – CIORAN