Chestov sobre Spinoza e Dostoiévski

Dostoievsky não era um historiador; não era obrigado a acreditar que tudo o que começa aqui tem de acabar cá. Lembramo-nos que ele procurava realizar o que lhe era mais caro, o seu capricho, na segunda dimensão do tempo, fora da história. Lá, julgava ele, a parede deixa de ser uma parede, «dois vezes dois… Continue lendo Chestov sobre Spinoza e Dostoiévski

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O conflito como princípio de fecundidade espiritual – CIORAN

UM ESPÍRITO só nos cativa por suas incompatibilidades, pela tensão de seus movimentos, pelo divórcio de suas opiniões e suas tendências. Marco Aurélio, engajado em expedições longínquas, inclinava-se mais sobre a ideia da morte que sobre a do Império; Juliano, ao tornar-se imperador, sente saudades da vida contemplativa, inveja os sábios e perde suas noites… Continue lendo O conflito como princípio de fecundidade espiritual – CIORAN

Homo duplex: psicologia da dualidade – William JAMES

A base psicológica do caráter nascido duas vezes parece ser uma certa discordância ou heterogeneidade do temperamento congênito do sujeito, uma constituição moral e intelectual incompletamente unificada: "Homo duplex, homo duplex!", escreve Alphonse Daudet A primeira vez que percebi que eu era dois foi por ocasião da morte de meu irmão Henri, quando meu pai… Continue lendo Homo duplex: psicologia da dualidade – William JAMES