“Contra a História: a Odisseia gnóstica de Cioran” – Rodrigo MENEZES

Se tudo o que se concebeu e empreendeu desde Adão é ou suspeito ou perigoso ou inútil, que fazer? Dessolidarizar-se da espécie? Seria esquecer que nunca se é tão humano como quando se lamenta sê-lo. CIORAN, La Chute dans le temps (1964) Seriez-vous réac ? — Si vous voulez, mais dans le sens où Dieu… Continue lendo “Contra a História: a Odisseia gnóstica de Cioran” – Rodrigo MENEZES

“No início era a crise” – Marilia FIORILLO

Quanto mais o universo parece ser compreensível, mais ele se mostra sem objetivo.STEVEN WEINBERG, Os três primeiros minutos Os estudiosos de toda parte do mundo que se encontrariam em 1966 na Sicília para discutir o gnosticismo também desencadearam uma pequena guerra de opiniões, mais suave que a dos primeiros padres. O desfecho do encontro histórico… Continue lendo “No início era a crise” – Marilia FIORILLO

“O Tradicionalista e o Gnóstico” – Rodrigo Menezes

Se nos buscamos fora de nós mesmos, encontraremos a catástrofe, erótica ou ideológica. Deve ser por isso que Ralph Waldo Emerson, em seu fundamental ensaio “Self-reliance” [Autodependência] (1840), observou que “viajar é o paraíso dos tolos”. [...] Buscar Deus fora do eu é cortejar os desastres do dogma, a corrupção institucional, a malfeitoria histórica e a crueldade.Harold BLOOM,… Continue lendo “O Tradicionalista e o Gnóstico” – Rodrigo Menezes

“Uma breve história do tempo verdadeiro” – Peter SLOTERDIJK

Segundo uma palavra de Adolf von Harnack, a gnose significa a helenização aguda do cristianismo. Isso continuaria sendo uma observação profunda, mesmo se conseguissem comprovar as hipóteses da origem não cristã da gnose. Pois independentemente de onde a gnose possa ter surgido — no judaísmo herético-apocalíptico, no dualismo iraniano, num platonismo orientalizado, na hermética ou… Continue lendo “Uma breve história do tempo verdadeiro” – Peter SLOTERDIJK

“O visitante de um mundo abandonado pelo seu demiurgo: Sylvie Jaudeau e o gnosticismo ateu de Cioran” – Rodrigo MENEZES

As nossas fontes gnósticas, por mais distantes que pareçam, não deixam de inspirar ainda a nossa literatura. Menos de uma maneira direta (poucos escritores de fato conhecem esse período da nossa história reservado aos eruditos) quanto de maneira inconsciente. Eu não falo de uma referência histórica, mas de uma impregnação da sensibilidade por toda uma… Continue lendo “O visitante de um mundo abandonado pelo seu demiurgo: Sylvie Jaudeau e o gnosticismo ateu de Cioran” – Rodrigo MENEZES