Os bolsominions e seu Brasil paralelo à luz de “O Real e seu Duplo”, de Clément Rosset

Nada mais frágil do que a faculdade humana de admitir a realidade, de aceitar sem reservas a imperiosa prerrogativa do real. Esta faculdade falha tão freqüentemente que parece razoável imaginar que ela não implica o reconhecimento de um direito imprescritível — o do real a ser percebido —, mas representa antes uma espécie de tolerância,… Continue lendo Os bolsominions e seu Brasil paralelo à luz de “O Real e seu Duplo”, de Clément Rosset

Sobre duplos, (des)ilusões e a “idiotia do real”: Clément Rosset

Nada mais frágil do que a faculdade humana de admitir a realidade, de aceitar sem reservas a imperiosa prerrogativa do real. Esta faculdade falha tão frequentemente que parece razoável imaginar que ela não implica o reconhecimento de um direito imprescritível -- o do real a ser percebido --, mas representa antes uma espécie de tolerância,… Continue lendo Sobre duplos, (des)ilusões e a “idiotia do real”: Clément Rosset

“Trágico e silêncio” (Clément Rosset)

UM FILÓSOFO POUCO SUSPEITO de complacência para com o pensamento trágico, Jules Monnerot, reconhecia recentemente no fantasma do ''alhures" uma negação fundamental da tragédia: "Não há de uma parte o homem, e de outra parte forças exteriores ao homem, às quais ele também seria exterior. As forças 'exteriores', 'cósmicas', 'naturais' estão também em nós, (… Continue lendo “Trágico e silêncio” (Clément Rosset)