“Na história há dois fenômenos que representam para mim o ponto mais elevado: a metafísica indiana e a música alemã. […] Se houvesse um processo, no qual o homem fosse acusado, poderia se defender com esses dois fenômenos. Pessoalmente, através da metafísica indiana consegui penetrar mais profundamente nos problemas filosóficos, e, com a música alemã,… Continue lendo “Mas, Cioran, atman ou anatman? Eis a questão” – Rodrigo MENEZES
Tag: Efeito Sofístico
“É preciso erradicar a tendência em acreditar que há línguas melhores que outras” – Barbara CASSIN
Revista IHU On-line, 29 de junho de 2017 O conceito de globish surge em meu livro Los intraducibles [Os intraduzíveis]. Escrevi isto porque comecei a perceber na Europa o surgimento de dois inimigos: por um lado precisamente o globish, ou seja, a homogeneização através de uma não língua, melhor dito, de uma língua de ninguém, que se pode perceber como… Continue lendo “É preciso erradicar a tendência em acreditar que há línguas melhores que outras” – Barbara CASSIN
“Como a política é uma questão de logos” [2/2] – Barbara CASSIN
Na República de Platão, em que política e ética se imbricam, submetidas à mesma idéia do Bem, a homonoia determinará uma das quatro virtudes características da alma do indivíduo bem como dessa alma ampliada que é a cidade: ela se definirá como sentido da hierarquia (IV, 432 a) e, com a justiça, virtude da estrutura,… Continue lendo “Como a política é uma questão de logos” [2/2] – Barbara CASSIN
“Como a política é uma questão de logos” [1/2] – Barbara CASSIN
O paradoxo começa a se explicar quando aceitamos regredir, para aquém de nossas antíteses modernas (democracia/conservadorismo, revolução/reação), à própria constituição da polis que marca o "milagre grego" do século V. Polis, logos, sofística: o caráter eminentemente político da sofística é, antes de tudo, um questão de logos, termo em que o grego liga, como se… Continue lendo “Como a política é uma questão de logos” [1/2] – Barbara CASSIN
“Tudo mais é literatura” – Barbara CASSIN
Atualmente, só se pode ser incompleto e alusivo; no melhor dos casos, programático. Com o triunfo da retórica sofística, entramos, de fato, em literatura. Como escrever fora dos dois grandes gêneros patenteados - quando não se é nem poeta nem filósofo? Uma inventividade exuberante e lábil se desdobra em mais de dois séculos, nessa Antigüidade… Continue lendo “Tudo mais é literatura” – Barbara CASSIN