“Viver sem crença nem descrença, ou: descristianizar-se é preciso (e quase impossível)” – Rodrigo MENEZES

Um dos grandes méritos de John Gray é sua crítica ao humanismo e ao ateísmo modernos. Não se trata de tradicionalismo, de uma defesa da religião e suas verdades sagradas (Gray é um cético); é antes a proposição de um humanismo (não antropocêntrico, se possível) e de um ateísmo mais consequentes e coerentes, menos abstratos… Continue lendo “Viver sem crença nem descrença, ou: descristianizar-se é preciso (e quase impossível)” – Rodrigo MENEZES

Cioran, um autor para crentes e descrentes, místicos e niilistas, para “os que creem em tudo e os que não creem em nada” (antologia)

Uma seleção de aforismos e fragmentos que ilustram a dualidade fundamental do pensamento de Cioran, dividido (e indeciso), como um "Hamlet" balcânico, entre o Absoluto e a existência, Deus e o Nada, a necessidade de salvação ou délivrance (libertação) e a "tentação de existir". Numa passagem d'O Livro das ilusões, incluída nesta antologia, o jovem… Continue lendo Cioran, um autor para crentes e descrentes, místicos e niilistas, para “os que creem em tudo e os que não creem em nada” (antologia)

Crer ou não crer? Eis a falsa questão, segundo Cioran

Cioran manifestou, em mais de uma ocasião, a opinião de que esta pergunta, assim formulada, é no mínimo uma pergunta mal formulada, se não uma questão fundamentalmente falsa, pertencente à esfera desses preconceitos atávicos e debilitantes que constituem a mentalidade e a cultura de um povo, ou de toda uma civilização Não é fácil falar… Continue lendo Crer ou não crer? Eis a falsa questão, segundo Cioran

“Beatitude e sofrimento” – Clément ROSSET

Tomo emprestado ao comunicado de Henri Birault, no colóquio Royaumont sobre Nietzsche, em 1964, o termo “beatitude”, para definir o tema central da filosofia nietzschiana. Provavelmente, do mesmo modo, outros termos conviriam: alegria de viver, gáudio, júbilo, prazer de existir, adesão à realidade, e ainda muitos outros. Pouco importa a palavra, aqui é a ideia… Continue lendo “Beatitude e sofrimento” – Clément ROSSET

“Cioran y el instinto religioso: la no rendición” – Liliana HERRERA

In: HERRERA A., M. Liliana; ABAD T., Alfredo A. (orgs). Cioran: ensayos críticos. Pereira: Universidad Tecnológica de Pereira, 2008, p. 208-225. ¡La pasión de lo absolutoen un alma escéptica!Cioran En su artículo Le démon cioranien et dieu, Ariana Bălaşa señala que la confrontación que Cioran sostiene con Dios “ha preocupado a muchos pensadores rumanos y… Continue lendo “Cioran y el instinto religioso: la no rendición” – Liliana HERRERA

“O louco razoável de Chesterton” – Paulo A. G. de SOUZA

Folha de S. Paulo, Caderno Mais!, 13 de fevereiro 1994 Em artigo intitulado "Chesterton suspende crença na sanidade" (Folha, 26 de janeiro), Marcelo Coelho, ao comentar os paradoxos de Chesterton, confunde dois sentidos do termo "paradoxo" e, com isso, torna sua análise obscura. Pois veja: Quando Chesterton, segundo Marcelo Coelho, nega a crença de que… Continue lendo “O louco razoável de Chesterton” – Paulo A. G. de SOUZA

G.K. Chesterton, por Gustavo Corção

O GLOBO, Rio de Janeiro, 06 de junho de 1974 Graças à vigilância de Antônio Olinto, na sua “Porta de Livraria” de O Globo, chego ainda a tempo para saudar o centenário de G. K. Chesterton, o incomparável escritor inglês que mais indelevelmente me marcou a alma nos dias em que andei perdido pelo mundo… Continue lendo G.K. Chesterton, por Gustavo Corção

Café filosófico: “As vertigens da razão e o mistério da fé. Kierkegaard e Pascal” – Franklin LEOPOLDO E SILVA

https://www.youtube.com/watch?v=S8j7ojLpZNI Pascal e Kierkegaard, que viveram tempos muito distintos da história da Europa, partilhavam a experiência radical de uma razão que, em seus desdobramentos, atinge enfim seus limites, seus abismos, e não se detém em suas bordas, mas neles se precipita corajosamente. A aposta de Pascal e a ironia de Kierkegaard não são apenas criações… Continue lendo Café filosófico: “As vertigens da razão e o mistério da fé. Kierkegaard e Pascal” – Franklin LEOPOLDO E SILVA

“Unamuno ante el abismo: un místico agónico” (Maria Bantulà Pañella)

Facultat d’Humanitats, Universitat Pompeu Fabra, 2015 Director/a: María Morrás Ruíz-Falcó Resumen: Tras su crisis religiosa de 1897, el filósofo español Miguel de Unamuno se dedicó a escribir una serie de obras que tratan temas como: la muerte y la inmortalidad, Dios y la religión, la razón y el sentimiento, la desesperanza y la fe. Ahora… Continue lendo “Unamuno ante el abismo: un místico agónico” (Maria Bantulà Pañella)

Lettres du Père Marie-Dominique Molinié à Cioran

13.6.44 "Dieu nous délivre des apologètes !" (De Monléon) Mon Cher Cioran, Tu m'as dit l'autre jour : toute objection contre la religion tombe le jour où l'on a pu concevoir l'amour de Dieu ; et je t'ai confirmé ce point, posant que toute objection revient à dire : je ne conçois pas l'amour de… Continue lendo Lettres du Père Marie-Dominique Molinié à Cioran