Por Márcia Junges e Graziela Wolfart - IHU, 379, 07 de novembro de 2011 Para Julio Cabrera, o filósofo está sempre “inventando a roda”, ou seja, retomando os velhos temas da filosofia, repetindo e criando “Hoje, o que foi retirado dos estudantes de filosofia é precisamente o risco de pensar e, por conseguinte, de fracassar.… Continue lendo “Sem grandes intuições, não há grande filosofia”: entrevista com Julio CABRERA
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Quando pensar por si é pensar “contra” si: intuicionismo como antídoto ao automatismo ideológico – Rodrigo MENEZES
Nada fácil pensar por conta própria, de modo autárquico e independente, sem se deixar levar pela pressão do rebanho (peer pressure), esperando sempre a validação de uma "tribo", de uma classe social ou de um partido político. Exigência tão difícil, e tão raramente praticada, que Cioran chega ao extremo de considerá-la uma forma de "pensar… Continue lendo Quando pensar por si é pensar “contra” si: intuicionismo como antídoto ao automatismo ideológico – Rodrigo MENEZES
“Sobre a erudição e os eruditos” – Arthur SCHOPENHAUER
§1 Quando observamos a quantidade e a variedade dos estabelecimentos de ensino e de aprendizado, assim como o grande número de alunos e professores, é possível acreditar que a espécie humana dá muita importância à instrução e à verdade. Entretanto, nesse caso, as aparências também enganam. Os professores ensinam para ganhar dinheiro e não se… Continue lendo “Sobre a erudição e os eruditos” – Arthur SCHOPENHAUER
Sobre Intuições, Pessimismos e Rótulos: a propósito de Bergson & Cioran
Schopenhauer afirmou que "ler significa pensar com uma cabeça alheia, em vez de pensar com a própria." No fundo, pensa o filósofo alemão, "apenas os pensamentos próprios são verdadeiros e têm vida, pois somente eles são entendidos de modo autêntico e completo. [...] Quem pensa por si mesmo só chega a conhecer as autoridades que… Continue lendo Sobre Intuições, Pessimismos e Rótulos: a propósito de Bergson & Cioran
“A estrutura do conhecimento religioso” – CIORAN
Publicado em Revista Teologică [Structura cunoașterei religioase], fevereiro-março de 1932. In: CIORAN, Emil, Solitude et destin. Paris: Arcades/Gallimard, 2004, pags. 66-73. Trad. de Rodrigo Menezes. Há algumas décadas, postular o problema do conhecimento religioso teria parecido não apenas inapropriado, mas inclusive injustificado, pois se admitia como válido apenas um tipo de conhecimento, cujos elementos precisamente… Continue lendo “A estrutura do conhecimento religioso” – CIORAN