Revista Estudos Hum(e)anos, nr. 0, 2010/01 Resumo: O filósofo cínico Luciano de Samósata foi, dentre os autores da antiguidade clássica, aquele que mais influiu para a formação do cânone literário que constitui clara tradição filosófica e ficcional na modernidade, a denominada “tradição luciânica”. Escritores como Erasmus de Roterdan (Elogio da Loucura), Rabelais (Pantagruel), Swift (Viagens… Continue lendo “A História como ontologia do mundo: Luciano de Samósata entre a derrisão e a austeridade” – Cleber Ranieri Ribas de ALMEIDA
Tag: Jonathan Swift
E.M. Cioran, Jonathan Swift e o “grotesco cor-de-rosa”: entrevista com Paolo Vanini 🇮🇹
Paolo Vanini é professor adjunto de história da filosofia na Universidade de Trento, onde também integra um projeto de pesquisa dedicado a Cioran. Atualmente se ocupa da relação entre utopia, ceticismo e humorismo entre o Renascimento e o século XX. Tem publicado artigos sobre autores como Thomas Morus, Erasmo de Rotterdam, Jonathan Swift, Pirandello e… Continue lendo E.M. Cioran, Jonathan Swift e o “grotesco cor-de-rosa”: entrevista com Paolo Vanini 🇮🇹
“Da dissolução” – Marco LUCCHESI
Revista Filosofia - Ciência & Vida, n. 161, abril 2020. Texto originariamente publicado no livro Carteiro Imaterial. Editora José Olympio, Rio de Janeiro. Lido por pensadores e escritores modernos, o filósofo romeno é conhecido por suas ideias sobre a morte, o desespero e o vazio. Mas como bem definiu Susan Sontag, o seu filosofar era… Continue lendo “Da dissolução” – Marco LUCCHESI
Uma sátira “gasosa” de Jonathan Swift – Harold BLOOM
Folha de S. Paulo (Caderno Mais!), 2 de julho de 1995 ESPECIAL PARA A FOLHA Duas vezes por ano, há muitos anos, eu releio "A Tale of a Tub" (A História de uma Tina), de Swift, não porque a julgue a mais vigorosa de todas as obras em prosa da língua inglesa (o que ela… Continue lendo Uma sátira “gasosa” de Jonathan Swift – Harold BLOOM
“Uma modesta proposta” (Jonathan Swift)
É motivo de melancolia para aqueles que passeiam por esta grande cidade, ou que viajam pelo campo, verem nas ruas, nas estradas, e às portas das barracas, uma multidão de pedintes do sexo feminino, seguidas por três, quatro, ou seis crianças, todas em farrapos, a importunarem cada passante pedindo esmola. Estas mães, não sendo capazes… Continue lendo “Uma modesta proposta” (Jonathan Swift)
Cioran e Jonathan Swift (Paolo Vanini)
Os homens se tornam cavalos e os cavalos tomam o lugar dos homens: eis a reviravolta carnavalesca da realidade graças à qual Jonathan Swift confuta a definição filosófica segundo a qual "homo est animale rationale", para demonstrar que na melhor das hipóteses ele é um animal "rationis capax" [capaz de razão]. Todavia, emerge dos contos… Continue lendo Cioran e Jonathan Swift (Paolo Vanini)
“Mecanismos da utopia” (E.M. Cioran)
EM QUALQUER GRANDE CIDADE onde o acaso me leva, surpreendo-me que não se desencadeiem todos os dias revoltas, massacres, uma carnificina sem nome, uma desordem de fim do mundo. Como, em um espaço tão reduzido, podem coexistir tantos homens sem destruir-se, sem odiar-se mortalmente? Na verdade, se odeiam, mas não estão à altura de seu… Continue lendo “Mecanismos da utopia” (E.M. Cioran)
“O pecado de acedia” (Jean Starobinski)
O médico antigo trata da “paixão” do corpo; o filósofo se aplica em curar as “doenças” da alma. As analogias são grandes e justificam as confusões, voluntárias ou não, do vocabulário. De onde quer que venha, a tristeza depressiva exige uma medicação, pela palavra, pela droga, pelo regime diário. No mundo cristão torna-se infinitamente mais… Continue lendo “O pecado de acedia” (Jean Starobinski)
“Para que ler?” (Nicolas Cavaillès)
Grande leitor, Cioran parecia assim desmentir seu pessimismo: se ele ainda buscava, devia muito bem permanecer uma sombra de esperança. Mas ele não estava à procura de argumentos salvadores, e sim de irmãos de fatalismo. Por Nicolas Cavaillès Texto publicado no dossiê "Cioran: désespoir, mode d'emploi", Magazine Littéraire no. 508, Maio de 2011 A absurdidade… Continue lendo “Para que ler?” (Nicolas Cavaillès)
“Duas doses de Cioran” – Marco LUCCHESI
O Globo, Caderno Prosa & Verso, 16 de abril de 2011 Breviário de decomposição e História e utopia, de E. M. Cioran. Tradução de José Thomaz Brum. Editora Rocco, 224 páginas e 128 páginas. Preço a definir. Uma noite fria no Café Kapsa em Bucareste. O escritor Marin Mincu desenha suas ideias para o centenário de… Continue lendo “Duas doses de Cioran” – Marco LUCCHESI
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