“A certeza: sintoma de ignorância ou de loucura” – Fernando PESSOA

A certeza — isto é, a confiança no carácter objectivo das nossas percepções, e na conformidade das nossas ideias com a «realidade» ou a «verdade» — é um sintoma de ignorância ou de loucura. O homem mentalmente são não está certo de nada, isto é, vive numa incerteza mental constante; quer dizer, numa instabilidade mental… Continue lendo “A certeza: sintoma de ignorância ou de loucura” – Fernando PESSOA

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“Pobreza da sabedoria” – CIORAN

Detesto os sábios por seu comodismo, seu medo e sua reserva. Amo infinitamente mais os homens dominados por grandes paixões que os devoram até a morte, do que a monótona disposição dos sábios, que os torna insensíveis tanto ao prazer quanto à dor. O sábio desconhece o caráter trágico da paixão, desconhece o medo da… Continue lendo “Pobreza da sabedoria” – CIORAN

“Sufrimiento, suicidio y locura: una indagación desde las filosofías de Schopenhauer y Cioran” – Bianca de Petris CATTANEO

Mutatis Mutandis: Revista Internacional de Filosofía, núm. 16 (2021), pp. 27-36 Resumen: El presente artículo se busca destacar la importancia de la reflexión filosófica acerca del suicidio, sobre todo al momento de plantearselo como un acto capaz de redimirnos del sufrimiento inherente a la vida. Por esto es que se trata la reflexión sobre el… Continue lendo “Sufrimiento, suicidio y locura: una indagación desde las filosofías de Schopenhauer y Cioran” – Bianca de Petris CATTANEO

“Arthur Bispo do Rosário: o prisioneiro da passagem” (1982) – Dir. de Hugo Denizart

"Quem foi Arthur Bispo do Rosário? Podemos considerar como arte os objetos produzidos por ele, nos recônditos de um hospital psiquiátrico? Ou seriam esses objetos apenas produtos de sua loucura? Artista? Louco? No início dos anos 1980, a enigmática personalidade de Bispo do Rosário e sua instigante obra, foram reveladas ao mundo pelo do documentário:… Continue lendo “Arthur Bispo do Rosário: o prisioneiro da passagem” (1982) – Dir. de Hugo Denizart

“O limite entre a razão e a loucura: uma reflexão sobre o mundo de Estamira” – Maria de Fátima Bueno FISCHER

IHU On-Line, 258, 19 de maio de 2008 “Estamira nos convida a uma interlocução direta com a experiência da loucura. Denuncia e fala dos nossos limites como sociedade”, afirma Maria de Fátima Bueno Fischer O documentário Estamira mostra a vida de uma mulher que encontrou no aterro sanitário do Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro, a sua… Continue lendo “O limite entre a razão e a loucura: uma reflexão sobre o mundo de Estamira” – Maria de Fátima Bueno FISCHER

“O Esquecimento, a Desrazão” – Maurice BLANCHOT

A RELAÇÃO DO DESEJO com o esquecimento como aquilo que se inscreve previamente fora da memória, relação com aquilo de que não pode haver recordação e que sempre precede, apaga a experiência de um traço, esse movimento que se exclui e que, por essa exclusão, se designa como exterior a si próprio, requer assim uma… Continue lendo “O Esquecimento, a Desrazão” – Maurice BLANCHOT

“Em honra da loucura” – CIORAN

“Better I were distract:So should my thoughts be sever’d from my griefs.” Exclamação que arranca de Gloster a loucura do rei Lear… Para separar-nos de nossos desgostos, nosso último recurso é o delírio; submetidos a seus desvios, não reencontramos mais nossas aflições: paralelos a nossas dores e à margem de nossas tristezas, divagamos em uma… Continue lendo “Em honra da loucura” – CIORAN

“Os loucos de Cioran” – Ciprian VĂLCAN

Além da paixão entomológica com a qual registra todos os retratos dos loucos que encontra, Cioran dedica numerosas reflexões no sentido de apreender  as características da doença mental. Se o seu temor da loucura é decifrável sobretudo a partir dos fragmentos de temática intimista presentes nos Cahiers, que Cioran nunca cogitou publicar, há numerosas outras… Continue lendo “Os loucos de Cioran” – Ciprian VĂLCAN

“Nietzsche e a loucura” – Ciprian VĂLCAN

Revista Filosofia - Ciência & Vida, nr. 161, abril de 2020. Trad. de Rodrigo Inácio R. Sá Menezes. Em um de seus ensaios mais provocadores,[1] Roland Jaccard sustenta que sempre se retém mais coisas da vida de um filósofo do que de sua filosofia. Esta observação parece especialmente válida se analisarmos o caso de Nietzsche,… Continue lendo “Nietzsche e a loucura” – Ciprian VĂLCAN

Sobre duplos, (des)ilusões e a “idiotia do real”: Clément Rosset

Nada mais frágil do que a faculdade humana de admitir a realidade, de aceitar sem reservas a imperiosa prerrogativa do real. Esta faculdade falha tão frequentemente que parece razoável imaginar que ela não implica o reconhecimento de um direito imprescritível -- o do real a ser percebido --, mas representa antes uma espécie de tolerância,… Continue lendo Sobre duplos, (des)ilusões e a “idiotia do real”: Clément Rosset