Ter um Cioran em casa é a antítese de ter uma arma de fogo. No caso de possuir as duas coisas juntas, se o leitor pegasse o livro em vez do revólver, perderia toda motivação de usar o revólver, contra si mesmo ou contra outrem: é um dispositivo de segurança contra tragédias (que se aproveitam… Continue lendo “Breviário de Decomposição (1949): livro perigoso e essencial” – Rodrigo MENEZES
Tag: Lucidez luciferina
“A Conspiração de Lautréamont” – Lucas Calaço Almeida Rocha
"Em Maldoror, o Criador é o inimigo último e primordial, sendo a obra em toda sua integridade uma imensa batalha entre o protagonista e a divindade cristã. Para Maldoror (e, por consequência, para Lautréamont), Deus é seu Luís XIV, o monarca tirânico sentado em Seu trono no Absoluto, um Leviatã da Eternidade que necessita ser… Continue lendo “A Conspiração de Lautréamont” – Lucas Calaço Almeida Rocha
“Desígnio e tarefa da lucidez”: primeiro capítulo do Ensayo sobre Cioran, de F. SAVATER
A verdadeira vertigem é a ausência de loucura.La chute dans le temps Será preciso determinar, em primeiro lugar, o que entenderemos por lucidez. Como não pretendo utilizar esta palavra de um modo especial ou inusual, deverei ater-me à definição que dela me brinda o dicionário; talvez possamos encontrar em tal definição os traços que gostaríamos… Continue lendo “Desígnio e tarefa da lucidez”: primeiro capítulo do Ensayo sobre Cioran, de F. SAVATER
“Lucidez e/é Enfermidade: Cioran e o paradoxo entre saúde e conhecimento de si” – Rodrigo MENEZES
O conhecimento de si, o mais amargo de todos, é também aquele que menos cultivamos: para quê surpreendermo-nos de manhã à noite em flagrante delito de ilusão, regressar impiedosamente à raiz de cada acto, e perder causa atrás de causa diante do nosso próprio tribunal?Do inconveniente de ter nascido (1973) A doença é uma realidade… Continue lendo “Lucidez e/é Enfermidade: Cioran e o paradoxo entre saúde e conhecimento de si” – Rodrigo MENEZES
“La filosofía como desfascinación” – Gustavo ROMERO
Espacio Murena, Buenos Aires, 13/05/2018 Gustavo Romero nos hace ingresar en el mundo de la filosofía de Emil Cioran: el escepticismo, la lucidez, el insomnio como persistencias de un pensamiento. 21, Rue de l’Odéon, París, en el sexto y último piso de un blanco edificio austero, vivió desde 1960, junto a su pareja Simone Boué,… Continue lendo “La filosofía como desfascinación” – Gustavo ROMERO
“Emil Michel Cioran: El Drama de la Caída en el Tiempo (la nostalgia del paraíso perdido)” – José Luis Álvarez LOPEZTELLO
¿No habéis advertido una imagen de pureza en la mirada sin percepción, en la mirada que refleja y refracta, una imagen purificada de objetos? ¿No os habéis fijado nunca en la mirada de los patitos y habéis visto unos ojos donde el cielo es cielo, el agua agua y la hoja hoja? El cielo ha… Continue lendo “Emil Michel Cioran: El Drama de la Caída en el Tiempo (la nostalgia del paraíso perdido)” – José Luis Álvarez LOPEZTELLO
“Festa para o pessimista”: 110 anos do nascimento de Cioran (1911-2021)
Completaram-se, em 8 de abril de 2021, 110 anos do nascimento daquele que passou a vida caluniando a vida e a morte, o nascimento e a existência, Deus e o mundo, tudo e nada e, é claro, a si mesmo. "Pensar contra si" foi o seu programa. Só pensava, só se metia a filosofar quando… Continue lendo “Festa para o pessimista”: 110 anos do nascimento de Cioran (1911-2021)
“Do desespero no qual queremos ser nós próprios, ou desespero-desafio”(Kierkegaard)
Começamos pela mais inferior das formas do desespero, no qual não queremos ser nós próprios. Mas aquele em que o queremos, de todos o mais condensado, é o desespero demoníaco. E não é sequer por estóico apego ou por self-idolatria que este eu quer ser ele próprio; não é, como no último caso, por uma… Continue lendo “Do desespero no qual queremos ser nós próprios, ou desespero-desafio”(Kierkegaard)
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