“Natureza e vicissitude: Giordano Bruno, leitor de Lucrécio” – Luiz Carlos BOMBASSARO

Revista Hypnos, vol. 33, 2º sem., 2014, p. 204-226. Resumo: Este artigo procura mostrar a presença do pensamento de Lucrécio na obra de Giordano Bruno. Uma reconstrução histórico-conceitual indica os temas filosóficos mais importantes e destaca as passagens mais significativas da leitura lucreciana que aparecem de modo especial nos escritos italianos de Bruno. Do atomismo… Continue lendo “Natureza e vicissitude: Giordano Bruno, leitor de Lucrécio” – Luiz Carlos BOMBASSARO

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Schopenhauer, el pecado original y el pelagianismo de los filósofos | Parerga y Paralipomena

Todo presunto proceder sin supuestos en la filosofía es una fanfarronada: pues siempre hay que tomar algo como dado para partir de ello. Esto es, en concreto, lo que significa el δόϛ μοι ποῦ στῶ1 que constituye la condición indispensable de toda actividad humana, también del filosofar; porque en lo intelectual no podemos flotar en… Continue lendo Schopenhauer, el pecado original y el pelagianismo de los filósofos | Parerga y Paralipomena

Cioran & Parmênides – Clément ROSSET

A Deusa de Parmênides faz do homem faz do homem um condenado à realidade, e um condenado inapelável, pois não existe nenhum tribunal habilitado para conhecer suas petições ou admoestações. O que existe é, de um lado, irrefutável em si e, de outro, refuta tudo o que seria outro: não há nenhum halo de alteridade… Continue lendo Cioran & Parmênides – Clément ROSSET

“Bergson, leitor de Lucrécio: As Implicações Existenciais do Determinismo” (Jonas Gonçalves Coelho)

Revista Trans/Form/Ação, São Paulo, 26(1): 129-140, 2003 RESUMO: Tomamos como objeto de análise a obra precoce de Bergson, os Extraits de Lucrèce, procurando mostrar que ao privilegiar as implicações existenciais negativas do determinismo, prefigura e justifica o fato de dedicar grande parte de seu pensamento filosófico posterior à crítica ao determinismo e à defesa da… Continue lendo “Bergson, leitor de Lucrécio: As Implicações Existenciais do Determinismo” (Jonas Gonçalves Coelho)

“A Arte de Saborear O Gosto Amargo Das Coisas”: O Pessimismo nos Cahiers

— Le pessimisme, comme l'optimisme d'ailleurs, est un signe de déséquilibre mental. — O pessimismo, como de resto o otimismo, é um signo de desequilíbrio mental. § Il y a un « pessimisme roumain », ou plutôt une « peur de vivre » nationale dont j'ai hérité, indiscutablement. Há um "pessimismo romeno", ou antes um… Continue lendo “A Arte de Saborear O Gosto Amargo Das Coisas”: O Pessimismo nos Cahiers

“Rosset crítico de Bataille (e Cioran): sobre sabedoria erudita e popular” – Rodrigo MENEZES

"Aquele que luta com monstros deve acautelar-se para não tornar-se também um monstro. Quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você."NIETZSCHE, Além do Bem e do Mal "Ao divinizar a história para desacreditar Deus, o marxismo só conseguiu tornar Deus mais estranho e mais obsedante. Pode-se sufocar tudo no homem,… Continue lendo “Rosset crítico de Bataille (e Cioran): sobre sabedoria erudita e popular” – Rodrigo MENEZES

“O Princípio de Crueldade” – Clément ROSSET

Intérprete do pensamento trágico, Clément Rosset defende a idéia de que toda realidade é cruel. Essa “ética da crueldade” se baseia em dois princípios que são o objeto principal deste livro. O primeiro, o princípio de realidade suficiente: o real basta e dele nada escapa, posto que é real. Cabe aos homens se contentar e… Continue lendo “O Princípio de Crueldade” – Clément ROSSET

Dos males, o pior: a filosofia trágica de Clément Rosset

Nonfilozofie: ideile se sufocă de sentiment. [Não-filosofia: as ideias sufocam de sentimento.] (CIORAN, Amurgul gândurilor) Conseguir pensar o pior - tal é pois o alvo mais geral da filosofia terrorista, o cuidado comum a pensadores tão diferentes quanto os filósofos citados mais acima. A tais pensadores, esta infecta tarefa apareceu não somente como tarefa única,… Continue lendo Dos males, o pior: a filosofia trágica de Clément Rosset

“Um sábio enxertado num leproso: Cioran entre Montaigne e Pascal” (Rodrigo Inácio R. Sá Menezes)

Homo sunt; nihil humani a me alienum puto. É sabido que uma das principais influências de Cioran é Blaise Pascal (1623-1662), que por sinal Clément Rosset tanto apreciava pelo seu "lado trágico", ou seja, por tudo aquilo que é o menos essencial em Pascal (Rosset reúne Pascal a Demócrito, Lucrécio e Nietzsche numa família de… Continue lendo “Um sábio enxertado num leproso: Cioran entre Montaigne e Pascal” (Rodrigo Inácio R. Sá Menezes)

“O princípio de crueldade” – Clément ROSSET

"Hipocondria melancólica", observa Gérard de Nerval em um diário. "É um mal terrível: faz ver as coisas tais como são." Por "crueldade" do real entendo em primeiro lugar, é claro, a natureza intrinsecamente dolorosa e trágica da realidade. Não me estenderei sobre este primeiro sentido, mais ou menos conhecido de todos, e sobre o qual… Continue lendo “O princípio de crueldade” – Clément ROSSET