Nada fácil pensar por conta própria, de modo autárquico e independente, sem se deixar levar pela pressão do rebanho (peer pressure), esperando sempre a validação de uma "tribo", de uma classe social ou de um partido político. Exigência tão difícil, e tão raramente praticada, que Cioran chega ao extremo de considerá-la uma forma de "pensar… Continue lendo Quando pensar por si é pensar “contra” si: intuicionismo como antídoto ao automatismo ideológico – Rodrigo MENEZES
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Cioran e o sonho ridículo de “recomeçar o Conhecimento”: uma questão de vida ou morte (e uma causa perdida de antemão)
Um livro de Cioran muito importante, parte integrante da sua produção francesa intermediária, é La chute dans le temps (1964). À diferença dos demais, talvez a maioria deles, pelos quais Cioran tornar-se-ia conhecido como um mestre do aforismo, do estilo aforismático (conciso, lapidar, epigramático), este é um livro de ensaios (essais), textos dissertativos (ou, melhor… Continue lendo Cioran e o sonho ridículo de “recomeçar o Conhecimento”: uma questão de vida ou morte (e uma causa perdida de antemão)
Experimentalismo, Polifonia, Polimorfismo e Fragmentarismo na “obra” de Cioran
"Este é o drama de todo pensamento estruturado, não permitir a contradição. Assim, caímos na falsidade, mentimos para salvar a coerência. Por outro lado, se praticamos o fragmento, no decorrer do mesmo dia pode-se dizer uma coisa e o contrário. Por quê? Porque cada fragmento surge de uma experiência diferente, e todas essas experiências são… Continue lendo Experimentalismo, Polifonia, Polimorfismo e Fragmentarismo na “obra” de Cioran
“Sobre desastres, escritura fragmentária e outras volúpias: «Notas Soltas para Cioran», de Ricardo Gil Soeiro” – Rodrigo MENEZES
RESENHA DE: Volúpia do Desastre: Notas Soltas para Ciorande Ricardo Gil Soeiro Existe um ponto de vista desde o qual o discurso pedagógico é impossível. O que se consegue ver deste ponto cego do espírito – que aqui chamaremos lucidez –, mais que dizer, apaga o dito; nega inclusive quando afirma – a sua forma… Continue lendo “Sobre desastres, escritura fragmentária e outras volúpias: «Notas Soltas para Cioran», de Ricardo Gil Soeiro” – Rodrigo MENEZES