Nos acessos de desespero, o único recurso salutar é o apelo a um desespero ainda maior. Quando nenhuma consolação razoável é eficaz, é preciso agarrar-se a uma vertigem que rivaliza com a sua, que chega até a superá-la. A superioridade que a negação tem sobre qualquer forma de fé explode nos momentos em que o… Continue lendo “Fondane e Cioran: dois escritores perante a «revolução»” – Giovanni ROTIROTI
Tag: Quousque eadem?
Influência como Dis-Astrum, Melancolia e “Inferno Astral”
Não há fim para a “influência”, palavra que Shakespeare usou em dois sentidos diferentes mas relacionados. Pouco antes da segunda entrada do Espectro, na primeira cena de Hamlet, o erudito Horatio evoca o mundo de Júlio César de Shakespeare, onde: Pouco antes de tombar o poderosíssimo Júlio,As tumbas estavam desabitadas e os cadáveres amortalhadosGuinchavam e… Continue lendo Influência como Dis-Astrum, Melancolia e “Inferno Astral”
“E. M. Cioran e a Oração de um Dácio” – Vasilica COTOFLEAC
Já foi dito de E. M. Cioran que é um cético, um niilista, ou talvez um existencialista, que não é um filósofo profissional, que sua obra não admite qualquer comparação aceitável e que é muito difícil qualificá-la com base em referências. Mas a afirmação de sua originalidade, além de não resolver a óbvia dificuldade interpretativa,… Continue lendo “E. M. Cioran e a Oração de um Dácio” – Vasilica COTOFLEAC
“Quousque eadem?” – CIORAN
A expressão latina, na forma de interrogação, remonta a Sêneca, em sua carta XXIV a Lucílio: "Quosdam subit eadem faciendi videndique satietas et vitae non odium sed fastidium, in quod prolamibur ipsa inpellente philosophia, dum dicimus: 'Quousque eadem? Nempe expergiscar dormiam, esuriam fastidiam, algebo aestuabo'" [Os outros também são movidos por uma saciedade de fazer… Continue lendo “Quousque eadem?” – CIORAN
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