Uma das diferenças mais marcantes no pensamento de Cioran na passagem dos escritos romenos aos franceses, após a Segunda Guerra, é a reação crítica, em nome da lucidez do espírito, às ilusões das quais outrora fizera a apologia (ver O Livro das ilusões). "Ilusão" se refere, antes de tudo, e fundamentalmente, à ilusão de profundidade,… Continue lendo “O segundo Cioran e a campanha abolicionista da alma” – Rodrigo MENEZES
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Abstração e empatia: Schopenhauer e a fundamentação da arte abstrata – Rosa G. GONÇALVES (UFBA)
https://www.youtube.com/watch?v=QyUWv5Dr7Us&t=2158s Rosa Gabriella Gonçalves (UFBA) - Abstração e empatia: a relevância de Schopenhauer para a fundamentação da arte abstrata Dentre as fundamentações que baseiam a necessidade da abstração, uma das mais interessantes provavelmente é a de Wilhelm Worringer, historiador da arte que, sendo contemporâneo das vanguardas artísticas que se iniciavam nas experimentações abstratas, tradicionalmente vinculadas… Continue lendo Abstração e empatia: Schopenhauer e a fundamentação da arte abstrata – Rosa G. GONÇALVES (UFBA)
“O veneno abstrato” – CIORAN
MESMO nossos males vagos, nossas inquietudes difusas, quando degeneram em fisiologia, convém, por um processo inverso, reconduzi-los às manobras da inteligência. E se alçássemos o tédio – percepção tautológica do mundo, tênue ondulação da duração – à dignidade de uma elegia dedutiva, se oferecêssemos a ele a tentação de uma prestigiosa esterilidade? Sem o recurso… Continue lendo “O veneno abstrato” – CIORAN