“Viver sem crença nem descrença, ou: descristianizar-se é preciso (e quase impossível)” – Rodrigo MENEZES

Um dos grandes méritos de John Gray é sua crítica ao humanismo e ao ateísmo modernos. Não se trata de tradicionalismo, de uma defesa da religião e suas verdades sagradas (Gray é um cético); é antes a proposição de um humanismo (não antropocêntrico, se possível) e de um ateísmo mais consequentes e coerentes, menos abstratos… Continue lendo “Viver sem crença nem descrença, ou: descristianizar-se é preciso (e quase impossível)” – Rodrigo MENEZES

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“Ceticismo e pessimismo são ramos do mesmo tronco” – Giuseppe RENSI

Questo libro è l'illustrazione d'una visuale: d'una visuale scettica e pessimista. Giacché, sebbene da molti astrattisti della critica si ponga il dilemma: o pessimismo (che è affermazione d'una conoscenza della realtà) o scetticismo (che è dichiarazione dell'impossibilità di conoscere), e riguardo al Leopardi si dica: non fu definitivamente scettico perché fu pessimista; chiunque non si… Continue lendo “Ceticismo e pessimismo são ramos do mesmo tronco” – Giuseppe RENSI

Cioran, um autor para crentes e descrentes, místicos e niilistas, para “os que creem em tudo e os que não creem em nada” (antologia)

Uma seleção de aforismos e fragmentos que ilustram a dualidade fundamental do pensamento de Cioran, dividido (e indeciso), como um "Hamlet" balcânico, entre o Absoluto e a existência, Deus e o Nada, a necessidade de salvação ou délivrance (libertação) e a "tentação de existir". Numa passagem d'O Livro das ilusões, incluída nesta antologia, o jovem… Continue lendo Cioran, um autor para crentes e descrentes, místicos e niilistas, para “os que creem em tudo e os que não creem em nada” (antologia)

“A soberba inutilidade” – CIORAN

Fora dos céticos gregos e dos imperadores romanos da decadência, todos os espíritos parecem submetidos a uma vocação municipal. Só aqueles se emanciparam – uns pela dúvida, os outros pela demência – da obsessão insípida de ser úteis. Tendo promovido o arbitrário à categoria de exercício ou de vertigem, conforme fossem filósofos ou descendentes corrompidos… Continue lendo “A soberba inutilidade” – CIORAN

Ceticismo como doença da vontade e a niilina russa – NIETZSCHE

Se hoje um filósofo dá a entender que não é cético —espero que tal se tenha subentendido nessa descrição do espírito objetivo —, todos escutam isso com desgosto; observam-no com algum receio, gostariam de lhe perguntar tantas, tantas coisas… sim, entre ouvintes temerosos, tais como existem hoje em quantidade, ele é doravante considerado perigoso. Para… Continue lendo Ceticismo como doença da vontade e a niilina russa – NIETZSCHE

“A Ficção Cética” – Gustavo BERNARDO

Annablume, 2004 Dubito ergo sum, vel quod item est, cogito ergo sum, disse René Descartes, mostrando que pensar é a mesma coisa que duvidar. O ensaio A ficção cética parte dessa sentença para discutir a presença do ceticismo na literatura, entendendo-o constitutivo e essencial. A discussão interessa àqueles que estudam Literatura, Filosofia, História e Comunicação, mas também… Continue lendo “A Ficção Cética” – Gustavo BERNARDO

“Dos Coxos: ceticismo e fideísmo em Montaigne” – Luciana AZEVEDO

O Que Nos Faz Pensar, [S.l.], v. 20, n. 30, p. 176-194, dec. 2011. ISSN 0104-6675.  Resumo: O presente artigo tem como objetivo analisar as relações entre o ceticismo montaigniano e o ceticismo acadêmico, a partir do ensaio “Dos Coxos”. Pretendemos evidenciar que a presença de elementos tipicamente acadêmicos neste ensaio não caracteriza uma modificação… Continue lendo “Dos Coxos: ceticismo e fideísmo em Montaigne” – Luciana AZEVEDO

“Cioran e o ceticismo na política” – Elvis de Oliveira MENDES

Polymatheia – Revista de Filosofia, UECE, Fortaleza, vol. 11, nr. 19, jul./dez. 2018 Resumo:Seríamos nós humanos, animais naturalmente condicionados à idolatria? Essa questão será o centro da reflexão proposta neste estudo. Diante dessa dificuldade, tentaremos refletir à luz do pensamento do filósofo romeno Emil Cioran que, por meio de um pensamento marcado por um profundo… Continue lendo “Cioran e o ceticismo na política” – Elvis de Oliveira MENDES

“A Epokhé cética e seus pressupostos” – Roberto BOLZANI FILHO

SKÉPSIS, ano II, nº 3-4, 2008 O que segue é uma tentativa de vislumbrar e clarificar algum espaço para uma postura crítica perante o ceticismo. Antes de qualquer coisa, faz-se necessário esclarecer em que sentido tal idéia de crítica é pensada aqui. Parece haver ao menos duas vias de crítica ao ceticismo que podem ser… Continue lendo “A Epokhé cética e seus pressupostos” – Roberto BOLZANI FILHO

“Acadêmicos versus pirrônicos” – Roberto BOLZANI FILHO

Sképsis, ano IV, n. 7, 2011 Uma das questões que mais têm interessado aos historiadores modernos e contemporâneos do ceticismo antigo é aquela que concerne às diferenças entre as duas tradicionais correntes céticas, denominadas acadêmica e pirrônica. Interesse plenamente justificado, pois se trata, na verdade, de questão clássica, posta já pelos antigos, como nos informam… Continue lendo “Acadêmicos versus pirrônicos” – Roberto BOLZANI FILHO