“Nae Ionescu ou o drama da lucidez” (1937) – CIORAN

Comecei a decifrar a confusão causada pela presença do professor Nae Ionescu quando percebi que alguns homens têm tanto brilho que se gostaria de ser vítima deles, de não ser mais si mesmo, de morrer na vida de outrem. Quando o encanto pessoal de alguém é irresistível, abandona-se o orgulho da individuação e tenta-se ser… Continue lendo “Nae Ionescu ou o drama da lucidez” (1937) – CIORAN

“Albert Camus: existência, absurdo e responsabilidade” – Maurício MARSOLA

A obra de Albert Camus, romancista, dramaturgo, ensaísta e filósofo franco-argelino, é tradicionalmente associada ao existencialismo. Mais especificamente, os leitores de Camus sabemos todos que o autor nos legou importantes reflexões acerca do "absurdo" da existência humana. Mas afinal, qual é o significado dessa reflexão? De que modo o autor de romances seminais como O… Continue lendo “Albert Camus: existência, absurdo e responsabilidade” – Maurício MARSOLA

“Breviário de Decomposição (1949): livro perigoso e essencial” – Rodrigo MENEZES

Ter um Cioran em casa é a antítese de ter uma arma de fogo. No caso de possuir as duas coisas juntas, se o leitor pegasse o livro em vez do revólver, perderia toda motivação de usar o revólver, contra si mesmo ou contra outrem: é um dispositivo de segurança contra tragédias (que se aproveitam… Continue lendo “Breviário de Decomposição (1949): livro perigoso e essencial” – Rodrigo MENEZES

“Emil Cioran y Albert Cossery: dos apologistas de la pereza lúcida” – Belén N. VALDÉS; José Luis A. LOPEZTELLO

ANALE SERIA DREPT, Volumul XXX, 2021 Abstract: This paper has suggested introducing in the reflections of two authors that imply their dislike for the most fetishized ideals of Western civilization. Emil Cioran and Albert Cossery share a radical way of deconfiguring the pamemas that have supported our culture. However, despite his notable spiritual affinities (such… Continue lendo “Emil Cioran y Albert Cossery: dos apologistas de la pereza lúcida” – Belén N. VALDÉS; José Luis A. LOPEZTELLO

“O Homem carcomido” – CIORAN

Não quero mais colaborar com a luz nem empregar o jargão da vida. Não tornarei a dizer: “Eu sou” sem enrubescer. O despudor do alento, o escândalo da respiração estão ligados ao abuso de um verbo auxiliar… Já passou o tempo em que o homem se pensava em termos de aurora; repousando sobre uma matéria… Continue lendo “O Homem carcomido” – CIORAN

“Cioran no desastre” – Efrén Sánchez RANULFO

Resumo: Trata-se de uma leitura de Cioran em torno do confinamento provocado pela atual pandemia. Refletirei sobre a pergunta: por que é reconfortante ler Cioran em meio ao desastre?Palavras-chave: Confinamento, lucidez, homem, natureza, pandemia. Abstract: In this meeting I will make a reading of Cioran about the confinement that has caused the current pandemic. I… Continue lendo “Cioran no desastre” – Efrén Sánchez RANULFO

“Cioran y Dostoievski: el despertar de la conciencia y la lasitud de estar despierto” – José Luis Álvarez Lopeztello | UAMEX 🇲🇽

https://youtu.be/ujnajRLjYnE RESÚMEN: En el presente escrito se pretenden mostrar algunas afinidades espirituales de Cioran con respecto a Dostoievski. Sospecho que Cioran se convirtió en un personaje literario de su amado novelista ruso. O, para decirlo con Merejkovski, se vio obligado a vivir la vida de uno de sus héroes. Para explicar lo que quiero decir,… Continue lendo “Cioran y Dostoievski: el despertar de la conciencia y la lasitud de estar despierto” – José Luis Álvarez Lopeztello | UAMEX 🇲🇽

Ensayo sobre Cioran (introdução) – Fernando SAVATER

Conceber um pensamento, um único pensamento, mas que fizesse em pedaços o universo. Le mauvais démiurge Já que se trata de fazer uma tese, escolhamos ao menos um tema impossível: que o fracasso em que há de culminar nosso trabalho não seja simples fruto da incúria ou da incompetência, mas da premeditação. Suponho que uma… Continue lendo Ensayo sobre Cioran (introdução) – Fernando SAVATER

“Desígnio e tarefa da lucidez”: primeiro capítulo do Ensayo sobre Cioran, de F. SAVATER

A verdadeira vertigem é a ausência de loucura.La chute dans le temps Será preciso determinar, em primeiro lugar, o que entenderemos por lucidez. Como não pretendo utilizar esta palavra de um modo especial ou inusual, deverei ater-me à definição que dela me brinda o dicionário; talvez possamos encontrar em tal definição os traços que gostaríamos… Continue lendo “Desígnio e tarefa da lucidez”: primeiro capítulo do Ensayo sobre Cioran, de F. SAVATER

“Lucidez e/é Enfermidade: Cioran e o paradoxo entre saúde e conhecimento de si” – Rodrigo MENEZES

O conhecimento de si, o mais amargo de todos, é também aquele que menos cultivamos: para quê surpreendermo-nos de manhã à noite em flagrante delito de ilusão, regressar impiedosamente à raiz de cada acto, e perder causa atrás de causa diante do nosso próprio tribunal?Do inconveniente de ter nascido (1973) A doença é uma realidade… Continue lendo “Lucidez e/é Enfermidade: Cioran e o paradoxo entre saúde e conhecimento de si” – Rodrigo MENEZES