“O conhecimento arruína o amor”: o conflito entre Logos e Eros no pessimismo antropológico de Cioran

O conhecimento arruína o amor: à medida que desvendamos nossos próprios segredos, detestamos nossos semelhantes precisamente porque se assemelham a nós. Quando já não se tem ilusões sobre si mesmo, também não se tem sobre os outros; o inominável, que se descobre por introspecção, estende se, por uma generalização legítima, ao resto dos mortais; depravados… Continue lendo “O conhecimento arruína o amor”: o conflito entre Logos e Eros no pessimismo antropológico de Cioran

El neoplatonismo – David Hernández de la FUENTE

Fundación Juan March, 19 de mayo de 2022 https://www.youtube.com/watch?v=I3mUNx35SgM La cuarta y última conferencia del ciclo "La filosofía helenística. La búsqueda de la felicidad" está dedicada al neoplatonismo, a cargo del escritor, crítico, traductor y catedrático de filología griega en la Universidad Complutense de Madrid, David Hernández de la Fuente. En el contexto de la llamada “antigüedad… Continue lendo El neoplatonismo – David Hernández de la FUENTE

“Cioran, Plotino e a gnose” – Jérôme LAURENT

In: TACOU, L .; PIEDNOIR, V. (eds.), Cahier L’Herne Cioran. Paris: L’Herne, 2009, p. 264-270. [PDF]  “Ninguém é mais religioso do que eu. Nem menos. Estou mais perto e mais longe do Absoluto do que qualquer um”, escreveu Cioran em seus Cahiers, em 1966. Pode-se dizer que ninguém foi, no século XX, mais gnóstico do… Continue lendo “Cioran, Plotino e a gnose” – Jérôme LAURENT

Conversas sobre neoplatonismo – Dominic O’MEARA

Dominic O'Meara é professor aposentado da Université de Fribourg. https://www.youtube.com/watch?v=n_plDQW2rlg

“No início era a crise” – Marilia FIORILLO

Quanto mais o universo parece ser compreensível, mais ele se mostra sem objetivo.STEVEN WEINBERG, Os três primeiros minutos Os estudiosos de toda parte do mundo que se encontrariam em 1966 na Sicília para discutir o gnosticismo também desencadearam uma pequena guerra de opiniões, mais suave que a dos primeiros padres. O desfecho do encontro histórico… Continue lendo “No início era a crise” – Marilia FIORILLO

“Mito helênico versus mito gnóstico: análise do debate nas Enéadas de Plotino” – Luciana SANTOPRETE

Chargée de recherche au CNRS - Laboratoire d'Etudes sur les Monothéismes (UMR 8584) - Université de Recherche Paris-Sciences-et-Lettres (PSL) https://www.youtube.com/watch?v=sS5xAbaVRwg

“A religião dinâmica” – Henri BERGSON

Lancemos um olhar retrospectivo sobre a vida, cujo desenvolvimento acompanhamos noutra ocasião até o ponto em que a religião dela devia sair. Grande fluxo de energia criadora lança-se na matéria para obter dela o que pode. Na maior parte dos pontos ele se deteve; essas pausas se traduzem ao nosso ver por outros tantos aparecimentos… Continue lendo “A religião dinâmica” – Henri BERGSON

“John Gray e o equívoco do gnosticismo” – Rodrigo MENEZES

Em A alma da marionete (The Soul of the Marionette, 2015), John Gray dava indícios de compreender equivocadamente o assim-chamado "gnosticismo": a gnose da heresia gnóstica surgida no cristianismo primitivo, nos primeiros séculos da nossa era, e ressurgida na Idade Média, entre os cátaros e outros grupos religiosos sectários. Ele escreve: Hoje em dia, muitas… Continue lendo “John Gray e o equívoco do gnosticismo” – Rodrigo MENEZES

“Uma breve história do tempo verdadeiro” – Peter SLOTERDIJK

Segundo uma palavra de Adolf von Harnack, a gnose significa a helenização aguda do cristianismo. Isso continuaria sendo uma observação profunda, mesmo se conseguissem comprovar as hipóteses da origem não cristã da gnose. Pois independentemente de onde a gnose possa ter surgido — no judaísmo herético-apocalíptico, no dualismo iraniano, num platonismo orientalizado, na hermética ou… Continue lendo “Uma breve história do tempo verdadeiro” – Peter SLOTERDIJK

A libertação necessária e (im)possível: a tragédia humana tem redenção, segundo Cioran?

"Ceder, em meio aos nossos males, à tentação de crer que não nos terão servido para nada, que sem eles estaríamos infinitamente mais avançados, é esquecer o duplo aspecto da doença: aniquilação e revelação; ela só nos arranca às nossas aparências para melhor nos abrir à nossa realidade última, e às vezes ao invisível." CIORAN,… Continue lendo A libertação necessária e (im)possível: a tragédia humana tem redenção, segundo Cioran?