Niilismo, Existencialismo e Gnose na Era da Interpretação | Minicurso on-line

Eis por que os Mistérios antigos, pretensas revelações dos segredos últimos, não nos legaram nada em matéria de conhecimento. Sem dúvida, os iniciados estavam obrigados a não transmitir nada. No entanto, é inconcebível que em tão grande número não se tenha encontrado um só tagarela; o que há de mais contrário à natureza humana que… Continue lendo Niilismo, Existencialismo e Gnose na Era da Interpretação | Minicurso on-line

“Política e religião segundo o filósofo John Gray” – Eduardo WOLF; Jerônimo TEIXEIRA

Que relações existem entre o ateísmo e a vida política atual? Qual o espaço da religião na vida contemporânea? https://www.youtube.com/watch?v=TnkQZrCcfm0 Eduardo Wolf e o escritor e jornalista Jerônimo Teixeira debateram esses e outros temas sobre obra do filósofo inglês John Gray, na Live Fronteiras do dia 14/04/2021. MAIS DE/SOBRE JOHN GRAY:

“Ivã Karamazov devolve a entrada” – John GRAY

Um contemporâneo russo de Dostoievski, o crítico e reformista social Nikolai Mikhailovsky, referiu-se ao escritor como "um talento cruel". Ele tinha em mente, para começo de conversa, o tormento psicológico a que narrador da novela Notas do subterrâneo (1863) submete Liza, urna prostitui de quem se aproxima. Escreve Mikhailovsky: Não há motivos para sua maldade… Continue lendo “Ivã Karamazov devolve a entrada” – John GRAY

“O Marquês de Sade e a sombria divindade da Natureza” – John GRAY

"Arrogante, colérico, irascível, em tudo radical, com uma imaginação dissoluta como nunca se viu, ateu até o fanatismo, em suma este sou eu, e que me aceitem como sou, pois não mudarei."' Essa autodescrição fornece um perfil admiravelmente preciso do marquês de Sade. Eternamente associado à crueldade — a expressão "sadismo" foi cunhada no fim… Continue lendo “O Marquês de Sade e a sombria divindade da Natureza” – John GRAY

“Ne te quaesiveris extra: Bloom, Cioran e a autodependência” – Rodrigo Menezes

Apenas dura aquilo que foi concebido na solidão, diante de Deus, quer sejamos crentes quer não.CIORAN, Do inconveniente de ter nascido, p. 54. Crer em Deus nos dispensa de crer em qualquer outra coisa – o que é uma vantagem inestimável. Sempre invejei os que creem nele, ainda que crer-se Deus me pareça mais fácil do… Continue lendo “Ne te quaesiveris extra: Bloom, Cioran e a autodependência” – Rodrigo Menezes

“Racismo e antissemitismo no Iluminismo” – John GRAY

Os evangelistas do Iluminismo dirão que se tratava de um desvio do “verdadeiro” Iluminismo, que é inocente de todo mal. Assim como os crentes religiosos dirão que o “verdadeiro” cristianismo não teve qualquer participação na Inquisição, os humanistas seculares insistem em que o Iluminismo não foi responsável pela ascensão do racismo moderno. O que é… Continue lendo “Racismo e antissemitismo no Iluminismo” – John GRAY

“O que a religião não é” – John GRAY

A ideia de que a religião é uma questão de crença é uma concepção estreita. Em que Homero "acreditava"? Ou os autores do Mahabharata? O conjunto de tradições a que os estudos ocidentais se referem como "hinduísmo" não apresenta qualquer credo predeterminado, como tampouco a mistura de religião popular e misticismo a que os mesmos… Continue lendo “O que a religião não é” – John GRAY

“Viver sem crença nem descrença” – John GRAY

O Deus do monoteísmo não morreu, apenas saiu de cena por algum tempo para reaparecer como humanidade — a espécie humana caracterizada como agente coletivo em busca da autorrealização na história. Entretanto, assim como o Deus do monoteísmo, a humanidade é obra da imaginação. A única realidade suscetível de ser observada é o animal humano… Continue lendo “Viver sem crença nem descrença” – John GRAY

“John Gray e o equívoco do gnosticismo” – Rodrigo MENEZES

Em A alma da marionete (The Soul of the Marionette, 2015), John Gray dava indícios de compreender equivocadamente o assim-chamado "gnosticismo": a gnose da heresia gnóstica surgida no cristianismo primitivo, nos primeiros séculos da nossa era, e ressurgida na Idade Média, entre os cátaros e outros grupos religiosos sectários. Ele escreve: Hoje em dia, muitas… Continue lendo “John Gray e o equívoco do gnosticismo” – Rodrigo MENEZES

“Em que acreditam os ateus?” – Juan Arnau NAVARRO

Gray é um ateu encantado por viver num mundo sem deuses ou com um deus inominável. Mas se declara inimigo do ateu militante que, embora negue sê-lo, é o pior crente de todos, tedioso e pouco inspirador (o nada não precisa de propaganda), e resgata ateus como Santayana, que amava a religião, ou como Schopenhauer,… Continue lendo “Em que acreditam os ateus?” – Juan Arnau NAVARRO